No Dia do Livro Espírita, Adriano Calsone apresenta "Em Nome de Kardec". O passado espírita se repete no presente...

Importantes detalhes históricos, após o desencarne do Codificador, são apontados no livro de sua autoria: “Em nome de Kardec”. E é para comemorarmos o dia do Livro Espírita, que convidamos o nosso querido Adriano para nos apresentar estas questões tão importantes, num encontro fraterno, a ser realizado dia 17 de abril de 2016, no Centro Espírita Fraternidade Irmã Dolores. A USE Distrital Tatuapé, em nome de seu Departamento do Livro, convida a todos vocês para este encontro.

Segue um trecho de entrevista feita pela edição do Anuário Espírita 2016, publicado pelo Instituto de Difusão Espírita – IDE ( www.ideeditora.com.br) :

Pergunta Anuário Espírita: Adriano, seu livro destaca aspectos históricos importantes do início do Espiritismo, das lutas do Codificador. Como foi feita a pesquisa? Onde a fonte de informações?

Adriano Calsone: O trabalho é uma tentativa de resgatar um acontecimento pouco conhecido de nossa história espírita. Digo nossa história espírita, porque entendo que o espiritismo francês do século dezenove reflete muito o que somos e o que fazemos hoje do movimento espírita brasileiro.
O nosso lançamento “Em Nome de Kardec” analisa e ressalta as lutas, em nome da coerência doutrinária, assumidas pelos continuadores do Espiritismo depois do desencarne do mestre.
A pesquisa surgiu “meio que acidentalmente”, quando escrevíamos a biografia de Amélie-Gabrielle Boudet, a esposa de Kardec. Descobrimos, na Paris do fim do século 19, a existência de uma Sociedade Teosófica dos Espíritas Franceses. Isso nos apontou uma incógnita, já que kardecistas (seguidores de Allan Kardec e suas obras) estavam mantendo tal sociedade não espírita às escondidas, quase que clandestinamente.
Depois da morte de Kardec, em 1869, a viúva Amélie, então com 74 anos de idade, o sucedeu à frente da Filosofia Espírita, tendo que lidar com esses e outros sincretismos que pousavam no Espiritismo. E ao lado de seus amigos, Madame Berthe Froppo e Gabriel Delanne, ela fez de tudo “Em nome de Kardec” para que a Doutrina-Luz não se perdesse entre misticismos e esoterismos que se infiltraram nela.
As fontes das pesquisas se deram, primordialmente, por meio de consultas nas edições da Revista Espírita, as que foram publicadas a partir de 1869. Consultamos também muitas obras francesas, tomamos contato com documentos inéditos e cartas do casal Kardec, além de consultas regulares em jornais e periódicos espíritas e espiritualistas, também por meio de bibliotecas digitais.


Para saber mais sobre a entrevista completa, consulte o “Anuário Espírita 2016 – O Homem de Bem”, editora IDE “Artigos e Entrevistas”, páginas 99 a 106.

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